Não agüento mais receitas de bolo, guias rápidos, manuais práticos, top 10s e outras baboseiras do gênero “não se dê ao trabalho de pensar, nós pensamos por você!”
Acabei de ler um texto que recebi da Harvard Business Review, de um Consultor que ajuda grandes executivos a melhorarem seus discursos, e o Mr. M resume um grande discurso em “Três passos para fazer do seu próximo discurso o melhor.” E eles eram:
1. Crie uma conexão com o público descendo do palco, coreografe com eles.
2. Escute as pessoas e o que elas tem a dizer.
3. Seja emocional: focalize nas emoções que está sentindo 3 minutos antes de entrar em cena.
Fala sério?! Para isso que vale um diploma de Harvard, meu amigo?!
Semana passada, em uma reunião com uma agência de publicidade especializada em páginas web, o responsável pela conta me dizia: “Temos que colocar um Top 10, o pessoal adora!”
Na livraria, na seção Mais Vendidos, só dá “1001 não sei o que”, “Manual prático sei lá das quantas”, “Guia rápido para um blábláblá eficaz”, “10 passos para mudar nhémnhémnhém”...
Não dá mais! Respeitem meu cérebro!
Sou um grande defensor da internet, mídias sociais, blogs, Blackberrys, IPODs e tudo mais (entrei até no Facebook ou O LIVRO DE CARAS como chamo) mas temos um problema para resolver: com tanta informação transbordando por todos os lados, a massa só quer o extrato da polpa do tomate, e assim o molho não fica tão gostoso!
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