Essa frase chegou a mim “retuitada” de um jornalista Venezuelano chamado Alberto Ravell . Se ele é seu autor ou não, não sei, mas a danada me colocou para pensar…
Vejo nela duas questões, a primeira e mais óbvia, a do meio-ambiente, que sabemos, é um problema de todos e que deve ser enfrentado rapidamente, mas a segunda, mais escondida, foi a que mais me deixou pensativo. A inversão da importância entre mais velhos e mais novos, passado e futuro, e a maneira “bancária” de estabelecer um empréstimo entre ambas, foi o que achei brilhante.
Cada vez mais o jovem, o novo e o futuro passam a ser mais importantes que o velho, o que já existe e o que ficou para trás, e não estou aqui defendendo que os mais velhos não tenham importância, a questão é mais subjetiva e conceitual. Ninguém está falando em atropelar velhinho na rua, please! Estamos falando de idéias e do aprendizado, como nos desenvolvemos.
Não há nada mais natural que preservar a espécie, esse instinto de sobrevivência que todo animal tem de cuidar da cria, protegê-la e prepará-la para sua maturidade. Como se reflete na frase, os mais jovens são a bola da vez, são o centro das nossas atenções, é para eles que devemos olhar quando queremos enxergar o futuro. Lá na frente, o “é assim que se faz”, “há 25 anos trabalho com isso” e “minha experiência diz” valerão pouco.
O aprender dos pequenos deve ser reinventado, eles devem ser os protagonistas do seu desenvolvimento, enquanto isso nós mais velhos devemos prepará-los para essa caminhada de acertos e erros, de boas surpresas e frustrações e nunca esquecer que temos em mãos uma nota promissória que diz logo no cabeçalho EMPRÉSTIMO - MEU FUTURO.
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