sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sexta-feira

Céu branco, sem cor e sem vida
Ela olhava o nada pela janela
Abaixo de seus olhos o movimento da avenida
Cabelos vermelhos tingidos
Blusa de crochê vinho
Pele branca marcada pelas rugas do tempo
E aquele olhar perdido
Parecia construído com o edifício
A pintura bege caindo
O vidro escuro e pesado entre meus olhos e o dela

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