Poucos anos atrás o Fusca virou moda, o bom e velho Volkswagen voltou às ruas desfilando todo o charme dos seus anos dourados. Fusquinhas nariz de bruxa dos anos 50, com motor 1.300 dos 60 e até os Fafá de Belém dos 70 trouxeram boas lembranças voltando restaurados para as garagens.
Além de resgatar o prazer de dirigir sem ABS, direção hidráulica e ABS, com o braço apoiado na janela, vento no rosto e folga no volante, o efeito mais bacana dessa saudade Fusqueira foi resgatar as memórias de todo mundo 30+. Frases como "Meu pai tinha um 66 cor de abóbora", "Foi o primeiro carro que dirigi" e "Quando éramos namorados, levava minha esposa todos os domingos ao cinema num 68 vermelho do meu tio" eram ouvidas na calçada ao lado de qualquer Fusca recauchutado em pleno desfile.
A mais engraçada, ouvi de um médico de Cuiabá, lembrando dos seus tempos de adolescente...
"Minha avó me emprestava o Fusquinha branco para eu dar umas voltas com os amigos. Numa dessas a turma se empolgou na cachaça, final de ano, Natal chegando e aquele clima de festa! Errei a mão na birita e voltando para casa, na Avenida principal, ficava o Presépio da Cidade. Não sei se dormi antes ou depois de não conseguir fazer a curva, mas entrei em cheio no Presépio. Tomei um susto danado acordando entre José, Maria e o Menino Jesus na manjedoura e só percebi que não tinha partido dessa para a melhor, chegando direto ao paraíso, quando vi um pessoal vindo ajudar. O Fusca, duro que nem pedra, saiu inteirinho da barbeiragem!"
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Temos que cuidar para que ele passe no CONTROLAR e possa continuar circulando em SP. Está lindo na garagem e faz seu passeio uma vez por semana. Agora um passarinho fez um cocozinho na janela, seu pai nem pensa em lavar. Sinal de dindim a vista! Que família! OH BOY!!!
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