Esse é o título de um livro do físico Leonard Mlodinow sobre o acaso e como ele afeta nossas vidas. A partir de modelos matemáticos o autor busca mostrar que em boa parte da nossa vida não somos nós que estamos no controle e sim o acaso.
Não li o livro, e talvez nem venha a ler, porque não consigo entender um de seus exercícios que mostra como é mais provável achar um Maserati atrás de uma entre três portas escolhendo uma e depois mudando a escolha, que simplesmente escolhendo uma, mas esse não é o caso, o caso é definitivamente o acaso!
Ouvi uma entrevista no rádio da escritora Isabel Allende e quando perguntada sobre a razão do seu sucesso ela respondia:
“He tenido mucha suerte!”
A repórter tentava mudar a resposta questionando sobre a importância de ter vivido em tantos países, de ter fugido do Chile em plena ditadura, de ser sobrinha de Salvador Allende e filha de diplomatas. E ela insistia:
“Suerte!”
O livro, Isabel Allende, a física, a psiquiatria... Existem vários caminhos para procurar entender que o acaso tem um papel muito importante em nossas trajetórias, e que muitas vezes pouco importa nossos planos, nossos esforços e realizações, à revelia de tudo isso, ele simplesmente acontece.
Apesar de nossas mentes não terem “saído de fábrica” com a função “aceitar o acaso”, temos que fazê-lo e Marcelo Dourado está aí para comprovar...
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