domingo, 10 de janeiro de 2010

Trade-offs of an Expat

Palavras em inglês povoam o mundo corporativo quase tanto quanto os senhores engravatados em seus ternos escuros. Duas palavras deste dicionário são trade-off e expat, a primeira se refere à troca intrínseca à toda decisão que se toma, o ganha-e-perde de qualquer escolha, e a segunda é a abreviação de expatriate, os expatriados, como são chamados os executivos que saem de sua terra natal para viver em outros países a trabalho.

No último dia 3 no caderno de empregos de O Globo foi publicada uma reportagem chamada “Trabalho Nômade” na qual o assunto central era a exigência de muitas empresas pelo trabalho fora do seu país de seus executivos, a tal expatriação.

As empresas entendem que a flexibilidade, capacidade de adaptação e compromisso exigidos do funcionário nesse processo são benéficos para o resultado de seus negócios. O trade-off para a empresa é que esse processo custa caro, envolve além do pacote normal de todo funcionário, pagamentos de aluguel, escola para as crianças, carro e passagens aéreas para toda a família.

Pelo lado do executivo, a troca seria: recebem-se novos desafios, oportunidades e aprendizado e perdem-se hábitos, rotinas e o convívio de família e amigos. O final de ano para todo expat é o período de matar as saudades, o interesse não é conhecer novos lugares, fazer novas aventuras e sim gozar dos sabores de casa, ouvir as novidades, e trocar afeto e carinho ao reunir a tribo.

Com as baterias recarregadas eles partem de volta às suas missões, espalhados pelo mundo, levando por aí a nossa brasilidade, nossos costumes, nossas riquezas e nossas imperfeições.

Içar as velas, marinheiros!

Um comentário:

  1. Fala meu querido!
    Saudade de você meu caro... Vou te ligar esta semana pra você contar as novidades...
    Abraço para você expat!

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