domingo, 13 de dezembro de 2009

Uma questão de autoridade

Internet e liberdade de imprensa no nosso dia-a-dia, “empregabilidade” e liderança nas empresas, variedade de ofertas e forte concorrência na economia, países cada vez mais diversos e democráticos... E tem gente que ainda acredita na força da autoridade!

O Pai que educa na base “da porrada”, o chefe que “toca o terror”, o policial que usa força bruta, o funcionário público que intimida e o político que pergunta “Sabe com quem você tá falando?”. Traços de épocas passadas, de uma sociedade que ainda traz esses maus hábitos e se esforça para soltar-se destas amarras.

O poder que vem de uma condição de superioridade é cada vez mais mal visto quando usado com truculência, na base da intimidação e da prepotência.

Em tempos de Youtube e Facebook, quando uma empresa usa seu poder não dando uma resposta a um consumidor insatisfeito, vídeos com sátiras e comunidades “Eu odeio a empresa tal” vão ao ar, ganham força e audiência. Também pela internet e pelos amiguinhos com pais mais sintonizados aos tempos de hoje, o filho descobre que há respostas diferentes do “Porque não!” que escuta em casa. Com as investigações jornalísticas, câmeras escondidas e gravadores, o serviço público tem que ajustar-se finalmente ao nome que lhe cabe, e bem servir seus cidadãos. O chefe que fala "Manda quem pode, obedece quem tem juízo!" vai aprender da maneira mais difícil, que estamos na era da liderança, quando times mais comprometidos e dinâmicos deixarem o seu para atrás.

Ninguém está falando em anarquia! Regras, limites e hierarquias são as bases para uma boa convivência em sociedade, que ganham novos aliados como a transparência, a liberdade de escolha e o respeito à diversidade. E estes são os tempos modernos em que vivemos, gostem ou não, são as novas regras do jogo e não há volta atrás.

Uma empresa, um chefe, um pai, precisa respeitá-las para ser bem sucedido seja lá qual for seu objetivo, e assim quem sabe ganhar a tão sonhada admiração de seus consumidores, colaboradores ou daquele que ainda tem alguns dentes-de-leite para cair que acaba de fazer tudo errado.

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